GASTO É VIDA
Fritz Machlup, em “The consumption of capital in Austria” [The Review of Economics and Statistics7, 17: 13-19, (1935)], mostra que, da 1ª Guerra Mundial até o início dos anos 30, a Áustria perdera 79% de sua base de capital, não devido à guerra ou catástrofes naturais, mas às consequências econômicas de reformas socialistas, altos impostos e inflação. Ele escreve:
"A Áustria obteve sucesso em implementar políticas que são populares no mundo todo. A Áustria teve os mais pressionantes records em cinco linhas: ela aumentou os gastos públicos, aumentou os salários, aumentou os benefícios sociais, aumentou o crédito bancário e aumentou o consumo. Depois de todas essas conquistas ela estava à beira da ruína".
Afinal, "gasto é vida". E o que é vida, senão essa insistência incontida em estupidamente bater a cabeça contra a parede?
Para saber mais sobre as controvérsias teóricas sobre o capital, vide Mark Skousen: The Structure of Production, NYU Press, 1990.
Link para o artigo de Machlup:
https://www.jstor.org/stable/1928519