Os economistas também amam

Rodrigo Peñaloza
1 min readOct 23, 2023

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Irving Fisher.

James Tobin dizia que Irving Fisher (1867–1947) sempre soube que seria um grande homem. Mark Blaug o qualifica como um dos maiores economistas de todos os tempos. É considerado o avô da análise macroeconômica. Ao contrário do que parece, os economistas também têm sentimentos. Prova disso é a carta de Irving Fisher, por ocasião do 25⁰ aniversário de casamento, a sua esposa, Margie:

"Gostaria de poder expressar-me e descrever-te o sentimento de doce e renovada ternura amorosa que sinto. Sob este céu sossegado da esplêndida Califórnia, vem a mim tua sutil lembrança, porque foi aqui, no inverno, que nos comprometemos e senti minha alma em êxtase. Que coisa mais complexa é o amor! Tão simples na aparência, mas com tantos matizes como um diamante, tantas cores como o arco-íris ou as moradas da casa do Pai... És para mim a maravilha das maravilhas. Tu' alma e a minha possuem as chaves de cada uma e tenho um sentimento místico que parece especialmente intenso sempre que estou aqui e de que tu me tens guiado e me suscita um mundo fantástico de experiência espiritual".

Apud:
Allen, Robert L. (1993): Irving Fisher: a Biography. Cambridge University Press, pp. 152-153.

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Rodrigo Peñaloza
Rodrigo Peñaloza

Written by Rodrigo Peñaloza

PhD in Economics from UCLA, MSc in Mathematics from IMPA, Professor of Economics at the University of Brasilia.

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